Nova Revista Manchete chega às bancas com formato multiplataforma 360 graus

“Foi com grande honra e felicidade o convite para estampar a capa da nova edição da revista Manchete ( @revistamanchete.oficial ), um verdadeiro ícone do jornalismo brasileiro. Para mim, que na adolescência acompanhava e comprava cada edição dessa lendária publicação criada pelo mestre Adolpho Bloch, ver Manchete de volta é emocionante”. A declaração do empresário Alexandre Aciolly marca o lançamento oficial da nova Revista Manchete, neste 19 de março de 2025.

A notícia de lançamento agitou o mercado publishing no início do ano. A Revista Manchete, criada por Adolpho Bloch em 1952, ícone de gerações e referência para o fotojornalismo brasileiro terá edições mensais impressas. À frente, o jornalista Marco Salles que, entre outras empresas, trabalhou na Manchete e foi presidente do jornal carioca O Dia e do Correio da Manhã.

“Não abro mão da boa revista, mas também não quero abrir mão das novas facilidades do streaming e demais tecnologias. Sendo assim, o retorno da Manchete vem atender a demanda daqueles conteúdos lindamente ilustrados, porém com a modernidade tecnológica dos tempos atuais”, dá o spoiler.

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A Nova Revista Manchete, que já teve em sua redação nomes como Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Manuel Bandeira e Nelson Rodrigues, agora tem conteúdo multiplataforma ou 360 graus, como Marco gosta de falar.

Veja nesse rápido bate-papo o que Marco Salles revelou à Aner sobre o lançamento da nova Revista Manchete

Por que relançar a Revista Manchete?

As vezes sinto um abismo no processo de comunicação. Ao mesmo tempo, temos um enorme volume, mas sem profundidade. Falta amor a obra, boas matérias sem pressa, não perecíveis em minutos. A plasticidade das pautas foram sendo trocadas por ideias, políticas e discussões infindáveis. A nostalgia chegou as portas da nossa geração que não se encontrou nesse novo modelo e embora conviva, de alguma forma gostaria de ter alternativas mais conectadas ao nosso estilo, não exatamente no tipo de mídia, mas no conceito de conteúdo. Não abro mão da boa revista, mas também não quero abrir mão das novas facilidades do streaming e demais tecnologias. Sendo assim, o retorno da Manchete vem atender a demanda daqueles conteúdos lindamente ilustrados, porém com a modernidade tecnológica dos tempos atuais.

E qual o formato desse projeto?

Temos um formato multiplataforma, canal YouTube, redes sociais, revista física, site e programa de Tv. Teremos conteúdo de informação geral, inicialmente com foco no estado do Rio. Vamos apresentar um Rio que alguns cariocas e fluminenses não conhecem, será uma oportunidade para o Brasil também descobrir o nosso estado.

A Manchete é lembrada pelo fotojornalismo. Quais os temas que você pretende abordar?

Temos colunistas especialistas em seus segmentos, com a missão de garantir espaço para o que temos de melhor no turismo, agronegócio, gastronomia, tecnologia, saúde e muito mais. A revista mantém o fotojornalismo como característica e com QRCode no final de cada matéria, assim você decide se prefere ler na revista e site ou assistir no YouTube e redes sociais. Todo o conteúdo conversa de forma harmônica e inspiradora.

As redações andam cada vez mais caras para sustentar. Como você está lidando com isso? Qual o tamanho da equipe e qual o modelo de negócio da nova Revista Manchete?

Se eu juntar todo o time incluindo os colunistas, temos umas 60 pessoas. Tenho no momento uma equipe pequena de Jornalistas e Produção, boa parte do time é terceirizada como por exemplo a Agência Z9 que está preparando toda a parte digital, Agência 11:21 que está trabalhando no processo da Campanha institucional, o time da Publytape que está encarregado do material de vídeo, um time que cuida de eventos e projetos especiais que já estamos trabalhando, mais gráfica e distribuição que também são terceiros. Esta é a vantagem de conhecer o mercado a quase 40 anos, vamos trazendo pessoas cada uma dentro do seu quadrado com competência e com isso, fico livre para orquestrar com a produção os trabalhos e acompanhar de perto a qualidade do que está ficando pronto.