EdiCase lança em janeiro plataforma inovadora para garantir distribuição nacional de revistas
Com informações da EdiCase
A editora EdiCase, associada da ANER, desenvolve em ritmo acelerado um projeto para garantir a distribuição nacional das revistas, cuja logística está em questionamento após recente decisão das empresas Dinap e Treelog de interromper a distribuição de publicações impressas para bancas. A EdiCase pretende colocar em funcionamento, já na primeira quinzena de janeiro de 2021. uma plataforma de marketplace que vai interligar todo o mercado, possibilitando, através dos distribuidores regionais, que as bancas de jornal do Brasil voltem a ter revistas de todas as editoras e segmentos.
“É um novo modelo comercial, muito mais moderno, eficiente e rentável para todos, do editor ao jornaleiro”, diz Joaquim Carqueijó (foto ao lado), CEO da EdiCase. Segundo ele, o projeto, denominado EdiCase Operação Brasil, está centrado no marketplace B2B de nicho, uma operação de venda firme sem devolução, onde o distribuidor regional compra revistas de várias editoras por cerca de 20% a 40% do preço de capa e com prazo para pagar. Isso permite aos distribuidores regionais um aumento na margem de lucro, o que também possibilita o crescimento da margem do jornaleiro.
Além disso, ao contrário do atual sistema de consignação, as bancas ainda terão a condição de pagar as revistas recebidas do distribuidor regional somente quando já tiverem a receita da venda de parte do volume comprado, o que reduz a necessidade de grande investimento financeiro inicial. “A consignação não se viabiliza mais na maioria das regiões do Brasil, e assim faremos um grande trabalho de conscientização de que comprar com margem muito maior é um negócio muito mais rentável para toda a cadeia, todos irão ganhar”, diz Carqueijó. “Distribuidores e Editores de Revistas, juntos!”, enfatiza.
Responsáveis pela maior parte da distribuição de revistas no Brasil, Dinap e a Treelog comunicaram no começo deste mês o encerramento de todos os contratos de distribuição nas modalidades consignação praticados nas últimas décadas. O motivo foi a retração de vendas provocada pela pandemia do coronavírus causador da Covid-19.