Associados Aner são conselheiros do Conar

Associados Aner são conselheiros do Conar

26 de julho de 2024
Última atualização: 26 de julho de 2024
5min
Banner de fundo azul degrade mostra imagens de um homem, Joaquim Carqueijó, e duas mulheres, Aline Gobi e Luciana Pianaro com logotipo do Conar e da Aner
Aline Gobi, Joaquim Carqueijó e Luciana Pianaro fazem parte do Conselho de Ética do Conar
Márcia Miranda

A Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) tem, agora, três associados membros do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Aline Gobi (Revista Aldeia), Joaquim Carqueijó (Edicase Gestão de Negócios) e Luciana Pianaro (Vida Simples) foram indicados pela Aner e agora fazem parte da equipe que vai participar das sessões de julgamento do Conselho de Ética, debatendo e votando as denúncias de consumidores e autoridades sobre as campanhas publicitárias.

“É muito importante para a Aner ter essa representação e estimular a participação dos associados no Conar, para que possam colaborar avaliando as campanhas publicitárias. A participação certamente vai trazer a eles novas experiências, contatos e novos ângulos para observar os anúncios. Ao mesmo tempo, ganha o Conar, com a observação de novos pontos de vista, desta vez, dos publishers”, afirma a diretora-executiva da Aner, Regina Bucco.

Ao lado do presidente da Aner, Rafael Soriano e de Marcelo de Salles Gomes, Regina representa a Aner no Conselho Superior e é titular no Conselho de Ética da instituição. Rafael também ocupa a presidência da 3ª Câmara, com sede no Rio de Janeiro para o biênio 2024/2026.

Faça parte da Aner. Associe-se aqui!

Nascimento do Conar foi apoiado por diversas associações além da Aner

O Conar foi criado no dia 5 de maio de 1980, com a missão de fiscalizar o cumprimento das diretrizes do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, aprovado em 1978, durante o III Congresso Brasileiro de Propaganda. A redação do texto contou com a participação de diversas instituições, como a Aner, a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), Associação Nacional de Jornais (ANJ), Abap – Espaço de Articulação Coletiva do Ecossistema Publicitário, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), entre outras.

O objetivo do Conar é garantir que a publicidade seja honesta e respeitosa aos direitos do consumidor, independente do caso.

Aproveitamos essa indicação para conversar com a vice-presidente executiva do Conar, Juliana Albuquerque, e saber um pouco mais sobre o Conselho e o trabalho dos novos conselheiros. Juliana assumiu a vice-presidência executiva do Conar em 2023. Advogada formada pela PUC São Paulo, ela trabalhou ao lado de Edney Narchi, que se aposentou depois de 38 anos atuando na entidade.

Juliana foi responsável pela tramitação das representações no Conselho de Ética e todas as ações de modernização do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária.

Como os conselheiros indicados pela Aner atuam no Conar?

A Aner, como uma das entidades signatárias do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, em 1978, e uma das fundadoras do Conar, indica tanto membros para o nosso Conselho Superior – a instância máxima da entidade, responsável inclusive pela eleição da diretoria –, quanto para o Conselho de Ética, responsável pela análise de campanhas publicitárias em representações abertas a partir de denúncias de consumidores, autoridades, empresas associadas ou por nossa própria monitoria.

Assine a Newsletter Aner! Nela você encontra curadoria de matérias e informações fresquinhas sobre o mercado editorial em seu emailWhatsApp ou Telegram,! Clique e assine gratuitamente!

De que forma essa participação colabora com os processos do Conselho?

O Conar não existe sem a dedicação dos seus conselheiros, como os indicados pela Aner. Todos eles trabalham de forma voluntária para a autorregulamentação publicitária e posso garantir que trabalham bastante. No ano passado, por exemplo, foram 95 sessões de julgamento do Conselho de Ética, debatendo e votando 270 representações éticas. Para cada representação é indicado como relator um membro do Conselho de Ética, que examina os termos da denúncia e da defesa e depois elabora um voto, que é trazido ao Conselho de Ética, para decisão colegiada.

“O Conar não existe sem a dedicação dos seus conselheiros, como os indicados pela Aner”.

Juliana Albuquerque, vice-presidente executiva do Conar

Os membros do Conselho de Ética estão divididos em oito câmaras, que têm sede em São Paulo, Rio, Brasília, Porto Alegre e Recife. Há também as reuniões da Plenária do Conselho de Ética, com a participação de conselheiros de todas as câmaras. Estas reuniões acontecem em regra a cada dois meses, na sede do Conar, em São Paulo.

É importante registrar que todos os conselheiros, tanto os indicados pelas entidades fundadoras, cofundadora e aderentes ao Conar, quanto os conselheiros representantes da sociedade civil, investidos das funções no Conselho de Ética, atuam e se orientam com base na respectiva consciência e convicção pessoal. É, portanto, uma contribuição voluntária e cívica à ética publicitária.

Quais outras instituições participam como conselheiras do Conar?

A composição do Conselho de Ética está prevista no artigo 41 dos Estatutos Sociais. Além de indicações pela Aner, temos a participação da ABA, Abap, Abert, ANJ, Central de Outdoor e IAB Brasil, como fundadoras e cofundadora do Conar. Há também indicações pelas entidades aderentes. Entretanto, o maior número de cadeiras do Conselho de Ética é reservado à representantes da sociedade civil.

Lembramos que existem outras instâncias no Conar, de participação coletiva, com indicações para Grupos de Trabalho (GTs), Comitês e Painéis que apoiam a nossa diretoria na elaboração de propostas de atualização das regras materiais ou procedimentais e formulações de medidas para melhor implementação dos princípios de publicidade responsável e de novas abordagens e estratégias de autorregulamentação.

Márcia Miranda
Administrator