Ideias para licenciamento de conteúdo como formas de monetização
A jornalista e publisher Lulu Skantze foi a convidada do Café com Aner da última terça-feira, 13 de agosto. Lulu é colaboradora correspondente da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) na Europa e fundadora e diretora criativa de uma das maiores revistas infantis do Reino Unido, a Storytime. Ela conversou sobre os publishers sobre licenciamento de conteúdo.
Desde seu lançamento, em 2014, a revista tornou-se uma marca global de histórias, reconhecida nos setores de Editoriais e Edtech, com mais de 900 histórias disponíveis em formatos impresso, digital e áudio, e novos conteúdos publicados mensalmente. A revista é publicada atualmente em cinco países e distribuída para mais de 60 países.
Um dos motivos do sucesso da Storytime é a criação de conteúdo para emocionar e encantar as crianças e com objetivo de licenciamento. A partir desta perspectiva, Lulu bateu um papo com os publishers e sugeriu algumas formas de licenciamento de conteúdo das revistas para criar outros produtos e formatos possíveis para monetização.
De livros didáticos a produtos infantis
Durante o bate-papo, Lulu falou sobre a Storytime e contou como o começo da revista foi contra todos os exemplos de mercado, na época. Em vez de revistas envolvidas em plástico e com brinquedos como brindes, a Storytime nasceu com a proposta de ir livre e aberta para as bancas, sem brinquedos encartados e com histórias de verdade, criadas por artistas de países diversos e periodicidade mensal.
“Eu via os pais comprando as revistas, as crianças abrindo a sacola jogando a revista no lixo sem olhar e pegando os brinquedos. Aquilo foi uma pontada. Eu pensei: a gente passa um tempão fazendo a revista e eles nem olham! Então a gente decidiu criar Storytime”, conta, destacando a importância das histórias infantis para o desenvolvimento das crianças e relacionamento com os pais.
No entanto, a revista foi além: o que começou com objetivo de envolver os pais e filhos para a hora da leitura, se tornou em um produto utilizado em escolas, livros didáticos, ganhou espaço para venda em 60 países e hoje é republicada em outros 5 países.
Veja algumas ideias sugeridas pela publisher:
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1. Licenciamento de conteúdo para diferentes formatos
- Livros didáticos: As histórias da Storytime podem ser licenciadas para serem usadas em livros didáticos, complementando o aprendizado em sala de aula.
- Provas de concursos: Trechos das histórias podem ser utilizados em provas de concursos, avaliando a compreensão e o conhecimento dos alunos.
- Áudiolivros: As histórias podem ser transformadas em audiolivros, atendendo a um público que prefere consumir conteúdo em formato de áudio.
- Aplicativos educativos: As histórias podem ser adaptadas para aplicativos educativos, tornando o aprendizado mais interativo e divertido para as crianças.
2. Parcerias com marcas
- Produtos infantis: As histórias e personagens da Storytime podem ser licenciados para serem usados em produtos infantis, como roupas, brinquedos, lancheiras, etc.
- Eventos: A revista pode realizar eventos em parceria com marcas, como contações de histórias, oficinas de leitura e workshops.
- Materiais escolares: As histórias podem ser impressas em materiais escolares, como cadernos, lápis e agendas.
Clique e veja aqui a apresentação de Lulu durante o Café com Aner
3. Conteúdo para outras plataformas
- Blogs e sites: As histórias podem ser publicadas em blogs e sites, aumentando o alcance do conteúdo da revista.
- Redes sociais: As histórias podem ser adaptadas para as redes sociais, como Instagram e Facebook, atraindo novos seguidores e engajando o público.
- YouTube: A revista pode criar um canal no YouTube para publicar vídeos com as histórias, contadas por narradores ou com animações.
4. Cursos e workshops também são formas de licenciamento de conteúdo
- Cursos de escrita infantil: A revista pode oferecer cursos de escrita infantil, ensinando técnicas para criar histórias envolventes e educativas.
- Workshops de leitura: A revista pode realizar workshops de leitura para crianças, promovendo o hábito da leitura e o contato com diferentes tipos de histórias.
5. Consultoria em criação de conteúdo
- A revista pode oferecer consultoria para empresas e instituições que desejam criar conteúdo infantil de qualidade.
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