INMA: Como os ‘publishers’ estão usando dados na Europa

INMA: Como os 'publishers' estão usando dados na Europa

24 de agosto de 2021
Última atualização: 24 de agosto de 2023
2min
Márcia Miranda

24 de agosto de 2021

A INMA publicou um relatório com 13 estudos de caso  explorando como os editores estão desenvolvendo e aplicando estratégias de dados  nas principais áreas de seus negócios. O relatório, “ The Guide to Smart Data Strategy in Media ”, escrito pela editora do blog do INMA Paula Felps, analisa como a inteligência artificial e o aprendizado de máquina ajudam a aproveitar o poder dos dados.

“Quando as empresas colocam a tecnologia de dados no centro de seu ecossistema, ela fornece a espinha dorsal para o surgimento de um negócio digital”, escreve Felps.

Nas editoras estudadas, os dados estão sendo usados prioritariamente para identificar públicos, enriquecer os perfis e fornecer informações para anunciantes. O objetivo principal é melhorar o conteúdo e a experiência do usuário, criando segmentos que possam ser direcionados para nichos de anunciantes.

Publishers precisam definir objetivo antes da estratégia

Para a editora Paula Felps, os publishers precisam identificar exatamente quais os objetivos desejam atingir antes de se lançarem à coleta e utilização de dados. Caso contrário, ficaram com uma série de dados na mão sem qualquer utilidade. Os objetivos podem incluir produzir melhor conteúdo, criar melhores experiências para o usuário ou aumentar a receita de publicidade.

“Entender como coletar dados é uma coisa”, escreve Felps, “mas saber como aplicá-los costuma ser um desafio totalmente diferente”.

Entre as recomendações, a editora coloca a necessidade de compartilhamento das informações com a redação, para que saibam sobre a aceitação do conteúdo produzido. O South China Morning Post construiu sua própria plataforma de dados, chamada Lighthouse.

“Acho que os editores que têm um relacionamento excelente e contínuo com o público para realmente se beneficiar e apresentar algo interessante [vem] da construção não apenas de um ID com um atributo vinculado a ele, mas de um perfil amplo que realmente fala com eles como indivíduos”, explica Ian Hocking, vice-presidente digital do South China Morning Post.

Veja mais sobre a análise no WNIP.

Márcia Miranda
Administrator
Acredita que boas ideias precisam ser compartilhadas. Formada em Comunicação Social, Jornalismo, pela Universidade Federal Fluminense (RJ), iniciou carreira em redação em 1988 e por 24 anos (até 2012) trabalhou em veículos como Jornal O Globo e Agência O Globo, Editora Abril, Jornal O Fluminense, Jornal Metro. Em 2012 iniciou o trabalho como relações públicas e assessora de comunicação, atuando para clientes em áreas variadas, como grandes eventos (TED-x Rio, Réveillon em Copacabana, Jornada Mundial da Juventude, Festival MIMO), showbiz, orquestras, entretenimento e assessorias institucionais como o Instituto Innovare. É empreendedora e, em dezembro de 2021, criou a Simbiose Conteúdo, uma empresa que presta serviços e consultoria em comunicação para associações como Aner, Abral e Abap e divisões internas da TV Globo.