Bolsas para jornalistas: webinar do ICFJ ensina a navegar nos editais

Bolsas para jornalistas: webinar do ICFJ ensina a navegar nos editais

16 de abril de 2021
Última atualização: 16 de abril de 2021
Helio Gama Neto

MEDIA TALKS – 15/04/2021

Inês Dell’Erba 

As muitas bolsas para jornalistas oferecidas por instituições internacionais e o financiamento para projetos especiais de jornalismo são uma grande chance para viabilizar o curso ou ideia dos sonhos e ganhar visibilidade profissional fora das fronteiras do país. O MediaTalks tem noticiado várias oportunidades abertas a brasileiros, promovidas por organizações não-governamentais e empresas.

Em duas delas, o prazo final foi ontem (15/4). O programa de bolsas para jornalistas realizado pelo Rainforest Journalism Fund, uma inicativa do Pulitzer Center, vai financiar reportagens na Amazônia, que podem ser feitas remotamente devido às restrições para viagem e acesso. E o ICJF (International Center for Journalists) está selecionando 50 projetos de mídia digital na América Latina, que receberão financiamento e mentoria para serem executados.

Mesmo que não dê mais tempo para aproveitar esses, vale a pena acompanhar as oportunidades que ainda virão, incluindo várias para a área de fotografia, com quatro concursos no mês de abril para amadores e profissionais.

Mas como navegar no labirinto dos editais? Por onde começar para ser o escolhido entre tantos candidatos disputando poucas vagas ou verbas limitadas?

Esse foi o tema de um dos seminários online promovidos pelo ICFJ  como parte do Fórum de Reportagem sobre a crise global de saúde. E quem deu a dica foram brasileiros.

O encontro foi mediado por Daniel Dieb, do ICJF, que conversou com a diretora de divulgação científica do Instituto Serrapilheira, Natasha Felizi, e com Carolina Oms, diretora institucional e de captação da AzMina.

Elas falaram sobre os critérios a serem respeitados e sobre erros mais comuns na hora de tentar uma bolsa para jornalistas ou recursos a serem investidos em projetos especiais.

Para pessoas físicas, as melhores oportunidades estão nos fellowships, as bolsas para jornalistas. Os financiamentos destinados a organizações podem ser considerados por quem não faz parte de uma empresa ou instituição, mas Carolina Oms alertou para as dificuldades de se formalizar somente para concorrer, lembrando que  “ter uma organização é um perrengue grande”.

Formato semelhante
Carolina observou que a maioria dos editais são semelhantes. “A formulação muda, mas há perguntas básicas. Ao fazer a defesa diretamente com o financiador, ele vai perguntar as mesmas coisas”.

Segundo ela, os editais costumam ser didáticos, ensinando quem nunca fez um projeto o que é preciso apresentar para quem está disposto a financiá-lo. Ela listou a estrutura básica que a maioria dos editais e financiadores costuma pedir:

Leia aqui o texto na íntegra.

Foto: Susan Q Yin/Unsplash


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Helio Gama Neto