Lulu Skantze na FIPP: Revistas e licenciamento de marcas são negócios em desenvolvimento
Olá! Estamos de volta com mais um artigo da série sobre o maravilhoso FIPP World Congress 2024, em Cascais. Desta vez, o foco está nas revistas e licenciamento de marcas e como as empresas de comunicação estão evoluindo nesses temas.
Muitas das palestras focaram em licenciamento. É um espaço para onde todos estamos olhando, porque essas colaborações são a melhor maneira de crescermos com conteúdo de qualidade. As agências presentes falaram de espaços novos, onde têm oportunidades e de tornar a sua marca licenciável.
Visapress: licenciamento como forma de valorizar o conteúdo
Carlos Eugenio, CEO da Visapress de Portugal falou sobre os benefícios do management coletivo que seus associados têm conquistado e mostrou números incríveis do crescimento do material que as editoras de Portugal licenciam. As empresas estão regulamentando o processo cada vez mais e, ao negociar via a Visapress, aumentaram o valor de mercado do seu conteúdo.
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Prisma: 60 mil exemplares impressos no lançamento da Harper’s Bazaar na França
A francesa Claire Léost, presidente da Prisma, contou a história do lançamento da Harper’s Bazaar na França. Além do fato de a revista não ter tido até então uma presença na capital da moda, eles apostaram no reconhecimento do valor clássico da marca.
Dois fatos interessantes: eles queriam um perfil parecido com a Vogue clássica dos anos 90 e, para isso, decidiram trazer a “velha guarda” do jornalismo da moda na França. O time que lançou a revista era composto por pessoas que já estavam desligadas do mercado e acima dos 50 anos.
A equipe apostou alto e rápido, com o print-first approach. A primeira edição, publicada em março de 2023, teve uma circulação de 60 mil exemplares (a Vogue, que foi lançada em 1920, tem uma média de 80 mil).
Revistas impressas estão ressurgindo na Europa
Claire confirmou uma tendência na Europa: moda, luxury publications, revistas infantis são as que mais crescem na versão impressa. As infantis ganham mais força pelo movimento dos pais que querem seus filhos menos tempo de frente para as telas.
Em geral, várias palestras confirmaram que a mídia impressa é um luxo – de qualidade e de tempo, pois nos permite sair do digital. O papel devolveu o tempo ao que nos é caro.
Mas isso é tema do nosso próximo artigo! Até lá!
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