STF adere à campanha contra fake news e desinformação nas enchentes do RS

STF adere à campanha contra fake news e desinformação nas enchentes do RS

21 de maio de 2024
Última atualização: 23 de maio de 2024
2min
fachada do supremo tribunal federal campanha fake news e desinformação
Imagem: Gustavo Moreno/SCO/STF
Márcia Miranda

O Supremo Tribunal Federal (STF) aderiu à campanha contra fake news e desinformação nas enchentes do Rio Grande do Sul (RS). A campanha foi lançada na sexta-feira, 17 de maio, pela Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e outras quatro instituições:  Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Nacional de Jornais (ANJ), o Projeto Comprova e o Instituto Palavra Aberta.

 “O melhor antídoto contra a desinformação, a mentira deliberada e os discursos de ódio é a informação correta, apurada com profissionalismo e ética pelo jornalismo de qualidade”, afirmou o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. Segundo ele “o país nunca precisou tanto de uma imprensa institucional livre e independente.”

Veja a notícia no site do STF

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NetLab: Relatório analisa fake news e desinformação envolvendo a emergência climática no Rio Grande do Sul

Um relatório preparado pelo NetLab, laboratório de pesquisa da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO – UFRJ), mostra que a desinformação climática tem se tornado um dos principais motores da tragédia. O relatório “Enchentes no Rio Grande do Sul: uma análise da desinformação multiplataforma sobre o desastre climático” analisa publicações nas redes sociais, fraudes e golpes em anúncios do Meta Ads.

“Tais conteúdos atrapalham trabalhos de assistência à população atingida pelas enchentes e são utilizados por personalidades que buscam lucrar com a tragédia, bem como obter engajamento ou apoio político”, diz o relatório.

Entre as narrativas avaliadas, estão postagens afirmando falsamente que o provedor de internet Starlink seria o único a auxiliar nos resgates; que as chuvas seriam um “castigo de Deus”; e que a tragédia seria sido planejada por globalistas.

A íntegra do estudo, com 47 páginas, pode ser baixada na página do NetLab.

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Márcia Miranda
Administrator