APRENDER, DESAPRENDER, REAPRENDER
CENP EM REVISTA – JAN-FEV/2020
Esqueça o passado, lá não há nada de novo pra você. A frase motivacional, compartilhada nas redes sociais nunca esteve tão em linha com os tempos líquidos que o mercado da comunicação vive hoje. O que se faz de manhã já ficou velho a tarde e uma estratégia elaborada durante meses, se não comprovada na prática, é apenas teoria.
É neste momento de desafios constantes e urgentes, em que cada dia é um flash de novidades, de alternativas, de plataformas, de mensagens e necessidades do novo consumidor que as entidades precisam estar uptodate com os anseios de seus associados.
É neste momento que os líderes desta indústria precisam estar com os dedos no pulso dos profissionais, dos clientes, dos veículos para tomar decisões e fazer escolhas para o bem comum, sejam eles millenials, perennials, baby boomers ou geração X.
Em nossa tradicional matéria sobre Perspectivas dos presidentes das entidades fundadoras, aderentes, profissionais e associadas ao CENP, mostramos um panorama do que cada entidade entende ser relevante, pontual, abrangente e necessário abordar, explorar e defender no novo ano que se avizinha.
Através deste mosaico de propostas, ações e visões antecipadas sobre o mercado, podemos ter uma visão geral de para onde caminha o mercado e os negócios.
Podemos dizer que a agenda para a publicidade em 2020 passa cada vez mais pela capacitação, formação, entendimento e
melhora da performance dos profissionais de diferentes áreas.
Questões como diversidade, pluralidade, proteção de dados, pesquisa de mídia, métricas e compliance estão na pauta de quase
todas as entidades e configuram uma linha vanguardista de olho no mercado para fora e olho para dentro, na motivação das equipes internas.
O combate à desinformação, igualmente pede defesa incansável da democracia para continuar proporcionando um ambiente
de negócios salutar, ético e baseado nas melhores práticas.
Se depender dos líderes participantes desta edição, o próximo ano será pleno de iniciativas, encontros, pesquisas e aprendizado.
Um aprendizado que, para atender aos tempos modernos, implica em aprender, desaprender e reaprender de forma diferente.
Nelcina Tropardi – Presidente da ABA
O protagonismo colaborativo marcará a gestão da ABA em 2020 e nos anos futuros, sempre alinhado ao nosso propósito de mobilizar o marketing para transformar os negócios e a sociedade.
Temas como a diversidade na publicidade, novas tecnologias, inteligência artificial e transparência de mídia poderão ser abordados por nossa entidade, assim como uma construção de conteúdo sólida com alinhamento de objetivos dos comitês, tendências de mercado, atualização de temas estratégicos e apoio de nossos parceiros e associados para
construir uma visão futura de marketing.
Esse movimento é resultado do projeto ABA 2020, criado para definir os rumos futuros da entidade,
produzindo uma agenda estratégica e de impacto que envolve questões críticas dos negócios e da sociedade de forma interligada. Neste momento estamos trabalhando na continuidade do projeto, chamado agora de ABA 2025.
Nesse cenário, podemos gerar uma agenda propositiva, proativa e positiva que envolva todos os atores do
mercado da comunicação. Está clara a vontade de fazer isso acontecer por meio da abertura, disponibilidade e vontade de mobilizar os debates, aprofundamentos e alinhamentos necessários para edificar uma visão de futuro transformadora.
Os eventos em São Paulo e Rio e nas capitais Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Recife fazem parte da estratégia de disseminação de conteúdos relevantes e estímulo ao diálogo necessário para o avanço do nosso mercado, de maneira que o debate e a conversa com os profissionais de marketing não se limitem a São Paulo e Rio de Janeiro.
Sobre as ações e razões do que poderá ser implementado no próximo ano, destaco que criamos diariamente referenciais acerca das melhores práticas e do cenário atual do marketing e da comunicação. Somos reconhecidos pelo mercado e governo
devido à discussão de temas críticos para a liberdade de expressão no que tange o consumo responsável e, desta forma, centralizamos os talentos seniores das grandes empresas, verdadeiros líderes da indústria, que
constituem a riqueza de um conjunto multisetorial.
Trazemos também a importância de constante atualização e readequação de antigas estratégias de comunicação através do alinhamento estratégico dos times de marketing com outras áreas da empresa, especialmente a de políticas públicas, unificando a visão dos diversos setores, para que os envolvidos busquem um mesmo objetivo e atuem de forma eficaz para alcançá-lo.
Dessa forma, teremos uma comunicação clara e sistematizada sobre nosso posicionamento e propósito, que expande a visão do “marketing para transformar”, mas nada se compara à importância da participação dos nossos parceiros e associados nesse processo.
Estas iniciativas estão em alinhamento com a WFA – World Federation of Advertisers, ou Federação Internacional de Anunciantes, que congrega aproximadamente 90% de todos os investimentos com comunicações de marketing do mundo, totalizando quase 1 trilhão de dólares anuais, por meio de 60 associações nacionais, dentre elas a ABA, em seis continentes, e mais de 100 dos principais anunciantes globais.
Em um ano marcado por rápidas transformações nos negócios, a ABA se movimentou em diversas frentes com o propósito de “mobilizar o marketing para transformar os negócios e a sociedade”.
Nesse sentido, promovemos 14 eventos em sete capitais ao longo de 2019, contando ainda como lançamento de conteúdos de boas práticas para apoiar anunciantes e mercado,como o guia “Criando a Ponte entre os times de Marketing e Políticas Públicas”, o manual “Better Marketing: priorizando pessoas”; o “Manual ABA de boas práticas e responsabilidade pelo fim do assédio em eventos”; o “Guia ABA de boas práticas de relacionamento entre agências de publicidade e clientes” e o “Manual ABA de Compliance LGPD – boas práticas de governança de dados para publicitários”.
Para 2020 não será diferente e faremos ainda mais pela nossa sociedade. A ABA dedica essas conquistas aos seus associados, profissionais que movimentam a agenda da entidade e sem os quais não seria possível que seu propósito fosse concretizado.
Os líderes no Brasil querem ser protagonistas não só do progresso e evolução do seu próprio negócio, mas também ativos na construção de uma sociedade mais consciente. Diante de nosso propósito, acreditamos que trabalhar em conjunto para termos o “marketing responsável” e a “reputação empresarial” em sintonia faz parte da resposta às mudanças de nosso cenário atual e espera-se que as empresas assumam a liderança em questões políticas e sociais, tendo uma atuação relevante
nas mudanças demandadas por nossa sociedade.
Esses pilares fazem parte das nossas características essenciais e, na
ABA, esses líderes participam do Conselho, Diretoria, Comitês e GTs
para serem protagonistas dessa evolução, encontrando desafios e construindo soluções para impactar esse
futuro que está emergindo.
Convido os líderes de empresas anunciantes, as entidades que representam este mercado e os profissionais de marketing, para seguirem engajados no protagonismo colaborativo, que marcará a gestão da ABA
nos anos futuros.
Mario d’Andrea – Presidente da ABAP
Em 2020, a ABAP dará continuidade às celebrações de 70 anos de sua fundação. Após revisitar as memórias das realizações e das contribuições da associação à indústria da comunicação, apresentaremos visões e perspectivas de futuro para o setor.
Uma ação estratégica para o novo ano será o mapeamento do impacto da publicidade na economia brasileira, um documento elaborado pela consultoria Deloitte, em linha com a metodologia adotada no Reino Unido, Canadá e Portugal.
Como liderança no setor da comunicação, a ABAP se manterá atuante no fortalecimento das entidades reguladoras do segmento, especialmente o CENP e o Conar, e na garantia dos direitos constitucionais da liberdade de expressão e de imprensa.
No âmbito do setor público, manteremos o diálogo permanente com as entidades públicas no Legislativo
e no Executivo, sempre com transparência e lisura, atuando na defesa dos interesses do setor e dentro da legislação vigente.
O ano de 2020 será de novos desafios. A entrada em vigor da “Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”, prevista para agosto, exigirá esforços de todos na adequação às novas regras. Continuaremos atuando em coalizão com entidades do setor de comunicação e também planejamos novas ações com nossos associados para assegurar a implantação do novo marco legal.
Fortalecer e ampliar a divulgação das “Diretrizes de Compliance para o Setor Publicitário” continuará sendo uma das prioridades da ABAP.
Em 2019, realizamos eventos em sete capitais e, no ano que vem, manteremos nossa agenda de eventos nas
demais capitais do país. É nosso papel incentivar as agências de publicidade a se adequarem ao cenário atual de conformidade, integridade e combate à corrupção.
Também atuaremos junto ao Ministério da Justiça no combate à pirataria digital e na busca por maior
transparência das ações em plataformas digitais globais a fim de combater fraudes e delitos. O memorando
assinado em dezembro com o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) e outras entidades do setor será um norte para nossa atuação nesse campo.
No âmbito social, a ABAP realizará ações de combate ao assédio moral e sexual e apoiará a busca por
equilíbrio na presença de pessoas com deficiência. Também continuarão na agenda da entidade a diversidade de gênero e de raça no setor publicitário. Em 2019, assinamos acordo com o Ministério Público do
Trabalho para ampliação de jovens negros e negras nas agências de publicidade e apoiamos o UNWomen,
entidade ligada à ONU para ampliação dos direitos das mulheres. No
campo das conquistas, destaca-se a campanha “Lei do Minuto Seguinte”, criada pela Young&Rubicam e articulada pela ABAP para o Ministério Público Federal, que conquistou 3 Leões em Cannes e 1 Effie Awards Brasil.
No âmbito internacional, a ABAP se uniu às entidades internacionais 4A’s (USA), IPA (UK), Eaca (Comunidade Europeia) e Ica (Canadá) na construção do VoxComm, um movimento one global voice das agências de publicidade.
A pauta de 2019 aprofundou os debates sobre outros temas importantes para o setor: a remuneração entre Anunciantes, Agências e Veículos, sob coordenação do CENP; a melhoria das perspectivas de sustentabilidade econômico-financeira das agências de publicidade de todo o país; a amplificação do papel estratégico das agências no conhecimento e análise do comportamento do consumidor; e a facilitação do acesso das agências às ferramentas mais modernas de pesquisa de mídia, gestão financeira e gestão de projetos.
Manteremos nossa atuação junto aos entes públicos para assegurar transparência, isonomia e meritocracia nas licitações públicas e atuaremos junto ao setor privado para que sejam adotadas as mesmas regras de concorrência do setor público. De equivalente importância é a necessidade de maior equilíbrio e transparência nos processos de concorrências privadas, item que já consta nos debates entre agências e anunciantes, e que continuará entre as questões prioritárias do setor.
O ano de 2020 será um momento de revisitar as memórias, recapitular as conquistas e mirar o futuro visando destacar a importância do setor publicitário para o crescimento da economia brasileira.
Paulo Tonet Camargo – Presidente da ABERT
2020: nova década começa com grandes desafios para radiodifusão brasileira.
Em tempos de mídias digitais e de desinformação, o conteúdo dos meios de comunicação, como o rádio e a TV, tem cada vez mais a confiança da população. Os veículos de massa têm uma responsabilidade social na manutenção da democracia.
Como nos anos anteriores, em 2019, buscamos, em todos os campos de atuação, o fortalecimento das
emissoras de radiodifusão.
Em 25 setembro, no Dia Nacional do Rádio, a ABERT organizou, em São Paulo (SP), um evento de grande importância para a radiodifusão. Mais de 500 empresários, profissionais de comunicação e representantes do mercado publicitário e de
anunciantes participaram do encontro “Rádio: mercado em sintonia”, que mostrou a relevância dos investimentos neste meio.
O estudo Inside Radio 2019, lançado com exclusividade pelo Kantar Ibope Media no encontro da ABERT, comprovou a força do segmento. A pesquisa mostrou que o rádio é “prime time” o tempo todo.
Ou seja, durante todo o dia, o veículo mantém a audiência alta. Ainda de acordo com o estudo, em uma análise de sete dias, 76% dos brasileiros ouviram rádio. Desse total, 61% ouviram on e offline e 38% escutaram por streaming. Em média, os ouvintes acompanharam a programação durante 4h33 por dia e três em cada cinco pessoas escutam o veículo todos os dias.
Uma grande conquista em 2019 que vale destacar é a sanção da Lei nº 13.879/2019, que alterou a Lei Geral de Telecomunicações e retirou, definitivamente, a possibilidade de cobrança do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (CIDE-FUST) das emissoras de rádio e televisão.
Também é importante destacar a criação, pelo legislativo brasileiro, da Frente Parlamentar em Defesa da Radiodifusão, com 257 deputados – considerada uma das maiores da Câmara Federal.
Temos a convicção de que a nova frente terá como missão o que é o papel vital da ABERT: a permanente defesa da liberdade de expressão e de imprensa, direito consolidado no Brasil, mas que exige de todos nós uma vigilância sem tréguas.
A ABERT dialoga com parlamentares e órgãos reguladores, levando contribuições técnicas que justificam nosso posicionamento, sempre em defesa da radiodifusão brasileira.
Participamos de audiências públicas, apresentando dados técnicos e informação qualificada aos mais diversos públicos.
O ano de 2020 marca o início de uma nova década e, com ela, chegam novos desafios para o setor.
Para o próximo ano, precisamos concluir o processo de migração do rádio AM para FM. Até o momento, 1.670 emissoras solicitaram a mudança de espectro e cerca de 775 já finalizaram o processo. Mas ainda precisamos trabalhar para ajudar as
emissoras que aguardam ansiosamente a mudança de faixa.
O desligamento do sinal analógico de TV continua na agenda. Já conseguimos que os principais centros urbanos do país sejam atendidos exclusivamente pelo sinal digital de televisão, mas ainda existe uma
grande parcela de cidades brasileiras que precisa finalizar as transmissões
analógicas e entrar na era digital.
Já os processos do setor de radiodifusão em andamento nos órgãos reguladores precisam ganhar celeridade e redução do tempo de análise.
A atualização do Sistema Mosaico da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), criado para automatizar a inclusão e o licenciamento de estações de radiodifusão, também conta com o apoio dos profissionais da ABERT, que trabalham para aprimorar a ferramenta.
Em um ambiente que passa por profundas transformações, as empresas de rádio e TV, que geram cerca de 800 mil postos de trabalho, seguem com uma forte e injustificada assimetria regulatória em relação às
empresas de tecnologia, concorrentes diretos.
Este é outro desafio que a ABERT considera prioritário: a redução de tais assimetrias, prejudiciais ao nosso setor, com a retomada da política de desregulamentação e simplificação das normas, bem como a promoção, defesa e incentivo à indústria nacional, que desempenha papel fundamental no crescimento e desenvolvimento do país ao produzir e difundir conteúdo nacional, regional e local, por meio da divulgação de informações, cultura e lazer.
A obrigatoriedade de inserção e ativação do chip FM em todos os aparelhos celulares montados ou fabricados no Brasil é outro projeto em andamento no Congresso Nacional que, ao longo de 2019, já avançou na Câmara dos Deputados, mas
que ainda depende da aprovação da Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) da Câmara e do Senado Federal.
A ABERT não poupará esforços para que o projeto seja aprovado em definitivo, possibilitando à população brasileira, em especial a de baixa renda, o acesso à programação do rádio FM no celular, sem depender de internet. Ter a função FM no celular não aumentará o preço do aparelho e será um grande aliado da população.
A ABERT também não tem medido esforços para que os projetos de lei que buscam equiparar as rádios comunitárias às comerciais sejam rejeitados. Entre eles, podemos destacar o que permite a veiculação de publicidade comercial e o que trata do aumento de potência e da reserva de canais para as rádios comunitárias.
Estaremos atentos ainda às tentativas de enfraquecimento econômico dos veículos de comunicação, por meio de iniciativas que limitem a plena liberdade de expressão comercial ou do direito de anunciar.
Os desafios são enormes, mas acreditamos que lutar pelos direitos de um setor que gera milhares de
empregos, diretos e indiretos, e que contribui para a formação e integração da cultura nacional, é ainda muito maior.
Rafael Menin Soriano – Presidente da ANER
Para projetar bem o futuro, é necessário um ótimo planejamento estratégico. É por isso que, em primeiro lugar, destaco os esforços que fizemos em 2019 para estabelecer os caminhos a serem seguidos em 2020 – e nos anos seguintes –, em meio a inúmeros desafios impostos ao jornalismo em todo o mundo.
A ANER, na verdade, sempre foi muito atuante na defesa do mercado das revistas e do jornalismo profissional. Da mesma forma, sempre investimos em iniciativas com o objetivo de levar aos nossos associados o conhecimento necessário para que possam atender bem seus leitores, melhorar ainda mais a qualidade de seus produtos e garantir monetização, em especial a partir do aprofundamento dos hábitos digitais.
Neste ano, entretanto, esse trabalho foi potencializado por meio da parceria que fizemos com a Associação Nacional de Jornais (ANJ), o que nos deu mais agilidade e a possibilidade de ampliar nossas iniciativas de capacitação e promoção da troca de experiências – via webinários e seminários presenciais, por exemplo –, bem como nos fortaleceu nas
batalhas em benefício do jornalismo e contra ações restritivas à livre expressão. Portanto, é nossa prioridade é ampliar essa parceria tão bemsucedida em 2020.
Além disso, nosso planejamento estratégico elencou alguns tópicos que consideramos fundamentais para elevar a relevância e a monetização da indústria jornalísticas no ano que vem:
1) fortalecer a credibilidade do jornalismo, que no caso das revistas passa também pela valorização das atividades jornalísticas segmentadas, verticalizadas e locais, que oferecem reportagens exclusivas e aprofundadas;
2) oferecer treinamento e conhecimento aos nossos associados para que aproveitem ao máximo suas edições impressas e digitais, com o uso de inovação e tecnologia e, ainda, dentro de um conceito no qual os dois meios se completam;
3) buscar soluções para o melhor gerenciamento de custos e rotas seguras para transições do papel para
o digital, quando for o caso;
4) procurar garantir a simetria na regulação do mercado de mídia, incluindo redes sociais, agregadores de notícias e motores de busca na web, dos quais hoje não é cobrada a mesma responsabilidade exigida de revistas e jornais, por exemplo;
5) ampliar o debate sobre os direitos autorais e procurar estabelecer um sistema legal de propriedade intelectual dos conteúdos produzidos por veículos noticiosos e jornalistas e sua exploração comercial na internet;
6) fortalecer e ampliar a defesa das liberdades de imprensa e de expressão, que sofrem no momento duros
ataques nas Américas, muitas vezes por parte de governantes;
7) combater a desinformação online por meio de ações propositivas,incentivando a verificação de fatos, a propagação de verdade e a educação midiática; e
8) promover estudos e ampla discussão sobre o aperfeiçoamento dos modelos de monetização, dentro das receitas via publicidade e assinaturas digitais, mas também a partir de outras frentes, como eventos, cursos,
novos produtos, entre outros.
Todas essas iniciativas, que muitas vezes nos levarão a repensar nossos fluxos de produção e distribuição, serão conduzidas pela ANER, seus associados e parceiros sob a condição da garantia de direitos que consideramos fundamentais e jamais
abriremos mão: pluralidade, liberdade de expressão, livre concorrência e direito à informação das audiências.
Marcelo Rech – presidente da ANJ
Os jornais brasileiros estão enfrentando um triplo desafio: além das dificuldades estruturais e conjunturais motivadas pela mudança do modelo de negócios e pelo baixo crescimento da economia, sofrem agora no Brasil uma ofensiva da Presidência da República. Além das palavras, o ataque se materializa pela edição de medidas provisórias, como a 892 e 896, que suspenderam a
publicação de balanços e editais públicos nos jornais, com o sentido de enfraquecer financeiramente os veículos. Esses temas seguramente estarão na agenda de 2020, bem como a defesa do meio e sua relevância para a democracia.
Com as eleições municipais, mais difíceis de serem fiscalizadas em razão da pulverização, 2020 será um ano em que ficarão ainda mais evidentes os danos provocados à democracia pelas redes sociais e por grupos de mensagem, na condição de vetores de desinformação, calúnias e discursos de ódio. Será, também por isso e pelas eleições nos EUA, um ano de encruzilhada para a chamada segurança de marca. Associar a reputação de empresas, duramente construída, a plataformas que disseminam fake news e colaboraram para a desagregação, será cada vez mais uma temeridade.
Além de fazer a defesa do meio junto ao público, os jornais deverão dar novas demonstrações de inovação e adaptação à revolução digital.
No caso das mudanças estruturais, por exemplo, os jornais estão entre os primeiros setores a sofrerem disrupção com a chegada da internet comercial, há um quarto de século. Ou seja, enquanto outros segmentos só agora assistem à mudança do modelo de negócios, como bancos e imobiliárias, os jornais já passaram por um longo aprendizado e estão no rumo de se tornarem cada vez mais plataformas de informação e confiança em 360 graus, do papel a eventos, de apps a serviços especializados A comunicação profissional, por ser uma barreira contra a desinformação e a polarização, continuará a ser atacada no Brasil ao longo de
2020. Por isso, será ainda mais relevante que os líderes da comunicação tenham clareza sobre seu papel histórico e moderador.
A imprensa de qualidade no Brasil se caracteriza pela independência de partidos e políticos, e assim continuará sendo,
apesar dos ataques e ofensas. Aqueles que pretendem tirar os veículos de comunicação do caminho da credibilidade perderão seu tempo: se há um setor que aprendeu a manter a serenidade e o distanciamento, esse é o da comunicação profissional.
Valerio Junkes – presidente da Central de Outdoor
Que venha 2020! Este será um ano muito significativo para a Mídia Exterior no Brasil, que está em um momento especial de crescimento no país e no mundo. Grandes eventos
serão realizados neste ano e movimentarão o setor de OOH. No primeiro semestre de 2020 a Convenção Nacional Central de Outdoor, que já rodou o país, volta a capital paulista em sua 32ª edição, trazendo informações relevantes e trocas
de experiências entre empresários do Brasil e da América Latina, explorando temas como a nova gestão,
perfil dos CMOs nos dias de hoje, ferramentas para OOH e pesquisas
que refletem a realidade do segmento. No Segundo Semestre o Brasil sediará o 3º Foro Latino Americano de
Out-of-Home, organizado pela Associação Latinoamericana de OOH (ALOOH), com parceria da Central de Outdoor. Estes eventos farão uma importante interação dos empresários do setor com os maiores mercados do mundo, trazendo
palestrantes de diversos países para compartilharem suas experiências e
oportunidades.
É preciso evoluir sempre. Por isso a Central de Outdoor continuará investindo e estimulando a qualificação das empresas afiliadas no Brasil, através de treinamentos de melhor entrega, workshops, o lançamento do Guia de Boas Práticas e o Manual
de Criação para OOH, com o objetivo de fortalecer a confiança do anunciante, facilitar a programação pelas
agências e estimular maior transparência nas relações comerciais, para que o empresário tenha melhores
condições de agregar mais valor a essa mídia de grande impacto e continuar investindo na qualidade do
inventário, em tecnologia, em ferramentas, para continuar melhorando a experiência do anunciante com
a Mídia Exterior.
O segmento tem atestado crescimento significativo em todo o mundo e acreditamos que isso se deve a novas tecnologias e ferramentas de métricas e audiência, por onde o meio OOH pode aferir e comprovar
sua eficiência. Esse tema ainda se rá muito explorado no próximo ano
pela Central de Outdoor.
DANIEL QUEIROZ – Presidente da FENAPRO
2020 será um ano de importantes consolidações no sistema Fenapro/
Sinapro. Nos últimos 6 anos, sob a liderança de Glaucio Binder, a Fenapro conseguiu ocupar um importante lugar na discussão de modelos de atuação das agências de propaganda no Brasil. Além de uma representação legal patronal, a Fenapro procurou contribuir com as agências no sentido de identificar as mudanças impostas pelo mercado e estudar caminhos para uma atuação mais eficaz. Em 2020 – e nos próximos 3 anos de gestão da nova diretoria, da qual estarei à frente – daremos continuidade à série de atividades e estudos no sentido de ajudar as agências nesse período de transição de modelos. Mas também voltaremos nosso olhar para dentro do sistema Fenapro/ Sinapro, procurando encontrar caminhos que garantam sua sustentabilidade e sua representatividade no mercado.
Além de um processo de reestruturação do sistema Fenapro/ Sinapro (olhar para dentro), planejamos
roadshows pelo Brasil, levando conteúdos e discussões de relevância para as agências. Estamos em processo
de renovação da parceria com o Estadão com relação ao Cannes Lions Festival, onde pretendemos estar
mais uma vez, cobrindo o evento e organizando mais um roadshow pelo Brasil, pós-festival, apresentando o melhor do Cannes Lions 2020, além de insights e tendências surgidas no evento. Deveremos ter também eventos e estudos em torno
da questão da gestão das agências, programas de capacitação, além da aproximação de fornecedores de ferramentas inovadoras das agências.
Esperamos todos que 2020 traga novos ares para a economia brasileira e, consequentemente, para nosso
setor. Nossa pesquisa trimestral VanPro continuará atuante e esperamos que a expectativa de melhora no nosso mercado se concretize. A Fenapro estará sempre ao lado das agências, procurando ajudá-las a potencializar seus negócios.
Thomaz Naves – Presidente da ABMN – Associação Brasileira de Marketing & Negócios
A primeira nova ação que será implementada na entidade é a criação de uma diretoria executiva comercial, criada pelo novo presidente, Mauro Madruga, que assumirá a Presidência da ABMN a partir de
2020. Eu deixarei a Presidência e assumo a Presidência do Conselho.
Acreditamos na importância da criação desta diretoria porque temos
muita oportunidade de geração de receitas. Tem várias entidades internacionais que fazem captação de receita a partir de eventos: para universidades, para o mercado. Por isso
vamos começar a produzir eventos que sejam cobrados para o público
com a presença de palestrantes internacionais e também contando
com ex-presidentes da associação para estas palestras. O nosso objetivo com a nova diretoria é aumentar
a arrecadação, gerando novas fontes de receita.
Outro tema que acho importante destacar é a importância das entidades para repensar o mercado. As entidades são o ambiente perfeito para as grandes discussões com temática de mercado. Precisamos de associações como a ABMN, que reúne Veículos, Agências e Anunciantes. O grande diferencial da nossa entidade
é a diversidade. Se há uma entidade que realmente representa o mercado
é a ABMN. Diversa, abrange todo o mercado. Este é o nosso grande diferencial e vamos trabalhar muito esse
diferencial da diversidade nos negócios. Além disso, temos hoje 40 mantenedores. Nossa meta para 2020 é
chegar a 60 mantenedores, já no primeiro trimestre do ano.
ANACELIA BIONDI – presidente da ABOOH
Em 2019 a associação reverteu uma tendência de queda no seu número de associados e encerra o ano
com 9 novos sócios, este trabalho vai continuar em 2020, bem como
os encontros de conteúdo a cada três meses, onde a apresentação de conteúdo inédito e/ou relevante para o
meio é feita com intuito de elevar cada vez mais o nível do discurso de da
defesa do meio, vamos também dar continuidade ao trabalho de divulgação do meio e suas novidades em
eventos e encontros da indústria.
Em termos de nova agenda o pilar de 2020 será a parceria da Associação com o Mapa OOH, o estudo de
métricas lançado em 2018, que neste próximo ano vai focar em levar as
métricas para novas cidades e através da parceria com a associação permitir a entrada de novos players, consolidando-se definitivamente como a métrica do setor.
Para garantir o cumprimento da agenda, estamos focando em um
assunto principal e em dar sequência e aprimorar o que fizemos neste
ano, colocar muita coisa na agenda acaba gerando frustração ou trabalho que deixa a desejar, sendo assim
com foco em métricas, divulgação de conteúdo de qualidade e em seguir
em contato com o mercado, vamos orientando nossa agenda durante
o ano, sempre buscando aumentar nossa representatividade através de
novos associados.
2020 vai ser um ano e que os dados, que foi assunto frequente este ano, vai estar ainda mais na pauta
uma vez que a LGPD entra em vigor em agosto e vai exigir que as empresas estejam preparadas, a venda
automatizada e a programática são assuntos que também vão requer
atenção e dedicação dos lideres de empresas do setor pois é mais do que
uma realidade, é um caminho sem volta, outro tema que temos trabalhado e deve estar sempre no radar é
a criatividade, é ela que nos diferencia de tantos outros serviços por isso precisa ser valorizada e incentivada sempre.
Luiz Fernando Rodovalho – Presidente da Fenapex
A Fenapex enquanto entidade representativa das empresas de publicidade exterior (OOH) de todo o Brasil, entende que há um mal que assola o país, atravanca negócios e inibe investimentos, diminuindo a capacidade de sustentabilidade e
crescimento econômico de toda a indústria brasileira, que precisa ser combatido com veemência, didática e de forma a não deixar dúvidas quanto ao posicionamento das entidades afiliadas ao CENP.
Referimo-nos às “fake news”, uma prática inadmissível que, por força da expansão e facilidade do manuseio das redes sociais ganhou nos últimos anos proporção alarmante, tendenciosa e extremamente perigosa, capaz de alterar rumos da economia, governabilidade e bemestar social.
O Brasil está carente de união entre as empresas da indústria da propaganda. Sugerimos ao CENP que
encampe a realização de um novo Congresso Nacional da Publicidade.
Com a realização de um novo congresso, temas relevantes que afetam o dia-a-dia de todas as entidades,
desde as agências de propaganda, passando pelos veículos de comunicação, associações de classes e profissionais do meio, estabelecera-se um novo patamar de diretrizes para todos os setores através de uma discussão profunda sobre os rumos da publicidade brasileira Não deixa de ser interessante para a Fenapex a que se aprofunde a discussão sobre ética e boas práticas de relacionamento e negócios nas nossas atividades.
Ana Coelho – presidente da Abmp
Acredito que estamos na era do aprendizado, do conteúdo para todos. Temos que estar abertos pra
aprender, reaprender e aprender novamente, numa troca contínua com o que as inúmeras e mais diversas
fontes de informação tem a oferecer.
Dessa forma, entre os que estarão ou poderão estar na agenda da entidade em 2020, destaco:
– Cursos de capacitação: Lei de Proteção de Dados, Planejamento
Estratégico, Briefing para pesquisa entre outros;
– Terceira temporada do “Quem
sabe faz a live”, programa quinzenal
de entrevistas e debates de temas relevantes para nosso mercado, transmitido sempre ao vivo através das redes sociais;
– Planejamento do Scream 2020,
terceira edição do festival nacional
de criatividade e mídia, com diversos warm ups ao longo do ano para
debater as transformações do nosso mercado;
– Produção contínua de conteúdo
para o site da ABMP, como entrevistas e colunistas.
– Continuação dos Grupos de Trabalho que promovem encontros e
debates com o propósito de promover conhecimento e expansão de
novos contatos para movimentar o
mercado publicitário, distribuídos
nos temas Insights, Empreendedorismo e Criatividade, Capacitação
Profissional e Mídia e Planejamento.
Já entre as novidades, estão previstas:
– Manual: capítulos Diversidade +
Assédio;
– Cartilha de mídia e planejamento;
– Pesquisa de imagem e satisfação
do mercado baiano, edição 2020;
– Curso de pesquisa e interpretação dos dados voltado para estudantes e profissionais atuantes no mercado.
É fundamental estarmos sempre
abertos e atentos às mudanças do
nosso mercado. Dentro deste contexto, uma qualidade essencial para
o líder é saber se adaptar e entender
que as novas tecnologias vem para
somar, mas que a busca por resultado e foco são protagonistas.
bruno dreux –
presidente da ABP
A ABP está em um momento de
grande transformação e existem alguns assuntos que precisamos endereçar. Entre eles temos a Transformação Digital, começando pela
própria ABP. Outra pauta que devemos decidir em nossa próxima reunião que acontece depois do prazo
em que tive de responder estas perguntas para a revista do CENP, é a
questão da nova geração de consumidores e o impacto que nossa indústria sofreu e, certamente falaremos sobre Criatividade e Tecnologia.
Entre as ações que poderão sem
implementadas, em 2020 teremos
um evento para celebrar a criatividade e a propaganda além de outras
ações ainda a serem aprovadas.
Na fase que estamos, existem tantos assuntos importantes que é difícil listar todos. Entre muitos, o mercado deveria debater os modelos
das agências, melhorar o processo
de concorrência nos clientes, privacidade na era do compartilhamento,
combate às fake news etc.
Enio Vergeiro – Presidente da APP
A APP é uma jovem senhora alinhada com o mercado em transformação. Sei que esta afirmação é recorrente mas não tem outro modo
de dizer que uma entidade que aos
82 anos continua fiel aos seus propósitos e princípios e segue abraçando causas importantes da comunicação está up to date.
Enquanto entidade plural, estamos junto do mercado, somos incubadoras de muitas outras entidades
que nasceram embaixo ou dentro de
nossas asas. Pra usar um termo moderno, somos hub de startups de midia, de planejamento, de autoregulamentação, de atendimento que se
se sentiram acolhidas e seguras para iniciar voos solo e se lançarem nomercado.
Nossas ações nascem de profissionais do mercado, voltadas para
profissionais do mercado, esteja este profissional no Anunciante, na
Agência, no Veículo ou em fornecedores de serviços.
Para 2020 nosso foco estará na Câmara Nacional de Arbitragem da
Comunicação – CNAC. Entendemos
que temos um mercado fortalecido
e maduro para atender demandas
de situações mal resolvidas, promover conciliações e resolver questões
diretamente com quem entende do
riscado. Queremos que pendências
do setor sejam tratadas por gente do
setor que domina, entende e vive estas particularidades. Além do mais,
deixar que questões do mercado da
comunicação se judicializem é ruim
para os negócios e para os agentes
deste ambiente.
Outra de nossas bandeiras será a
de entidade depositária da propriedade intelectual. Neste momento
multiplataforma, de LGPD e de disseminação de desinformação e conteúdo exagerado na internet, manter
segura uma ideia, avalizar conceitos, campanhas e roteiros, resguardar uma autoria é de suma importância para todos.
Então, nestes 82 anos, que representam 29.570 dias sem acidentes
em seu percurso enquanto entidade profissional, a APP nunca parou
de trabalhar, está cada vez mais compreendida e com voz mais alta pois
defende uma categoria que abrange
a todos. A APP se transforma para
continuar sendo a mesma pois conta com a abnegação de profissionais
que se reciclam e que contribuem de
forma voluntária com sua experiência, capacidade e sabedoria para
manter a entidade sempre na moda.
Liana Bazanella – Presidente da ARP
ARP acredita que a diferença faz diferença. Para o próximo ano, vamos continuar trazendo pensamentos diversos e ações que aumentem o escopo de atuação da entidade. Hoje somos a Associação Riograndense de PESSOAS, de pluralidade, de
propaganda.
Entendemos que é preciso estar no fluxo da transição e agir com curiosidade, entusiasmo e otimismo frente aos novos desafios. Se antes tínhamos que andar pra não ficar no mesmo lugar, agora temos que correr pra não perder o lugar. É cada
vez mais complexo, exige constante atualização, capacidade de adaptação e flexibilidade para aprender
a desaprender modelos e padrões.
Nós queremos promover as pessoas como agentes e a tecnologia como um facilitador da mudança. A lógica do futuro cada vez mais rápido exige que nós comunicadores, profissionais da industria da comunicação e criatividade aprendamos a pesar diferente.
Promovemos eventos e ações que colocam a ARP como plataforma de aproximação, colaboração e admiração dos profissionais da industria criativa. Trabalhamos com dois eixos centrais: conexão e conteúdo.
Ampliaremos ainda mais o escopo de atuação, criando novas diretorias, como Datatec, Start Ups, Give Back
e Young. Além disso, estamos trazendo cada vez mais profissionais de marketing de empresas para colaborarem ativamente com a construção do que deve ser pauta da ARP. Para completar, estamos apostando também em canais diretos com o associado e o mercado da comunicação como um todo, usando ferramentas como podcasts e conteúdo interativo
nas redes sociais da entidade.
Gostaria de destacar ainda, para auxiliar os líderes do negócio da comunicação a navegarem 2020, que precisamos ter mais princípios e menos regras. O futuro é incerto e desafiador.
Mas avançamos em algumas questões que são importantes e sem volta. Equidade de gênero e diversidade,
por exemplo. Times diversos trazem criatividade e visões diferentes. Como líderes, precisamos abraçar as diferenças. É isso que traz inovação e crescimento sustentável. A busca pela diversidade e inclusão nas empresas de comunicação não é apenas a
coisa certa a fazer no ponto de vista ético, como também uma estratégia inteligente no ponto de vista econômico. É importante conviver e ouvir pessoas que estão questionando e querendo “sair da bolha”.
Robert Filshill – Presidente do Grupo de Atendimento & Negócios
Em 2020, o Grupo de Atendimento & Negócios vai dar continuidade à missão de capacitar e inspirar
os profissionais da área, com foco na geração de negócios. Buscamos um maior protagonismo dos profissionais da área no mercado, como líderes na geração e gestão de negócios para seus clientes e agencias. Também, iremos ampliar a cobertura de
alcance de nossos conteúdos, com uma série de iniciativas.
Em 2019, realizamos mais de 30 eventos que trouxeram insights, conhecimento, perspectivas e muitos
aprendizados sobre as transformações que estão ocorrendo no mercado. Conseguimos dar muita atenção ao tema Negócios, provocando inclusive a mudança no nome da área ou pelo menos na incorporação do nome Negócios nesta. Realizamos vários eventos, como as Sessões Insights, Encontros com Líderes, Provocações, o Curso Digital Business Update e o Summit.
Entre estes eventos, criamos um site novo com toda a agenda e conteúdos do grupo, demos continuidade
ao Programa Mentoria, recebemos mais de 15 agências associadas para
as quais ajudamos a capacitar seus times. Temos orgulho do que construímos neste ano, foi o esforço de
uma diretoria muito unida e comprometida na missão e nas atividades do grupo.
Estamos também com várias iniciativas em construção, que visam fortalecer ainda mais a atuação e contribuição do GA&N aos profissionais do mercado. Por exemplo:
– Estaremos inaugurando um curso novo, chamado Líderes de Negócios, que vai abordar todos os aspectos essenciais para liderar clientes e agências, obtendo retorno para ambas enquanto se geram soluções de
negócio para conectar as marcas
com seus consumidores. Estamos
em conversa com a IBMEC para a
realização deste.
– Outro projeto que temos é o de
ampliar o alcance dos conteúdos que
proporcionamos aos profissionais
da área. Neste, uma das iniciativas é
a série de podcasts É Tudo Negócio,
que começamos recentemente a produzir com a Jovem Pan.
– Estamos ampliando o alcance do
GAN também através da formação
de Grupos de Atendimento e Negócios pelo país. Já existiam grupos
no Rio Grande do Sul e no Paraná, e
estamos ajudando na formação de
grupos novos em Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Disponibilizamos nosso know-how
e plataformas de conteúdo para que
possam começar já com conteúdo
de qualidade e foco na missão de capacitar e inspirar os profissionais da
área na sua região.
Ainda estamos nos primeiros anos de transformação no nosso negócio.
Mudou muita coisa sim, mas a única certeza que temos é que tem muito ainda por acontecer. Nesse sentido, pode parecer filosófico, mas é
melhor falar em movimento ou evolução, do que em transformação. Os
mercados estão em constante movimento. Em constante evolução.
O que mudou foi a velocidade, em
aprender e aplicar o aprendizado.
Não existe um modelo único, mas
sim vários modelos de negócio, inclusive dentro de uma única agência
ou cliente. Com isso, acredito muito que as denominações e formatação das áreas e empresas vão mudar.
Uma delas, mais evidente, é a evolução de “veículo” em “parceiro de negócios”. A denominação “veículo” é
da época que as agências e clientes
compravam espaços, apenas. Hoje,
as equipes de trabalho desenvolvem
projetos que visam resultados de negócio. Nada mais oportuno e justo
que acelerar esta mudança, de “veículo” para “parceiro de negócios”. O
mesmo ocorre com a denominação
“atendimento”, que já desde nosso
Summit em novembro 2018 alertamos ser insuficiente para denominar
a responsabilidade e contribuição
de nossa área. Mudar a denominação “atendimento” para “negócios”
é mais do que justa, é necessária na
medida que fortalecemos a atuação
das agências e da criatividade na geração de resultados para os clientes.
Paulo SantAna –
Presidente do Grupo de
Midia São Paulo
Em 2018, após as comemorações
dos 50 anos do Grupo deMídia São
Paulo, tomamos a decisão de rever
as nossas iniciativas e tudo o que o
Grupo vem fazendo nos últimos anos a fim de aperfeiçoa-las e torná-las ainda melhor, para os próximos
anos. Para isso, reunimos os conselheiros, o presidente e os vice-presidentes de divisões para analisarmos
como o GMSP, já a partir de 2020,
pode melhor atender aos anseios e
necessidades do mercado.
Ficou consensuado que contrataríamos uma consultoria para nos ajudar à mapear possíveis alterações.
Nossa missão de disseminar conhecimento, treinamento e capacitação técnica aos profissionais de mídia permanecerá amesma.
Durante o segundo semestre deste ano, este fórum vem se reunindo periodicamente no sentido de
apontar caminhos e fazer uma discussão mais profunda para definir o que será o GMSP do futuro.
O objetivo é termos um portfólio
de ideias que serão condensadas
em um documento fornecido pela consultoria para a partir daí começarmos a implementar as sugestões.
O ano de 2020 será marcado pelo
começo das mudanças que podem
atingir, de maneira transversal, o
Mídia Dados, a Viagem Internacional, os Cursos, as atividades de
integração, etc. Estamos aguardando para dezembro a conclusão
deste trabalho e a partir daí, as divisões poderão se debruçar e planejar quais iniciativas poderão ser
implementadas de imediato para
atender estas solicitações do mercado.
Antonio Jorge Pinheiro
Presidente Grupo de
Mídia Rio de Janeiro
O GMRJ está finalizando uma grande pesquisa, em parceria com
a Casa 7, que será apresentada no
início do ano ao mercado e norteará as nossas atividades em 2020,
com o tema “O papel do novo mídia no contexto do mercado atual”.
Nesse momento de transformações
estruturais do negócio da comunicação, entender o que pensam e como se posicionam os profissionais
de mídia é o nosso maior objetivo.
Vamos procurar desenvolver atividades que os ajudem no aprimoramento profissional, que consolidem
a relevância desta área antecipando
tendências.
A intenção é consolidar nossa parceria com a Casa Firjan, espaço multidisciplinar de vanguarda no Rio de
Janeiro, realizando os encontros Mixd e Mídia GMRJ, trazendo temas cada vez mais pertinentes ao contexto atual a cada edição. Além de cursos e workshops ao longo do ano.
Em junho nossa tradicional Festa do Mídia, em comemoração ao Dia do
Profissional de Mídia e em novembro iremos nos organizar para levar
o maior número de profissionais ao
Web Summit em Lisboa. Esses são
nossos planos no momento.
A integração entre as diversas áreas é também cada vez mais importante, isso é inquestionável. O GMRJ
continuará priorizando parcerias
com outras Entidades, sempre visando o aprimoramento técnico e
o entendimento dos desafios que se
apresentam.
Uma coisa que gostaria de acrescentar nas “ações previstas” é a realização da 23ª Edição do Concurso
Universitário GMRJ em 2020. Agências de diversos portes oferecem vagas de estágio e o GMRJ seleciona
de maneira democrática e criteriosa, através de uma prova e entrevista com alunos de publicidade interessados, potenciais profissionais para ingressarem na área de mídia.
Ao longo dos anos, grande parte dos
profissionais que atuam no mercado de mídia é fruto desta iniciativa
no Rio de Janeiro
Duilio Novaes – Presidente da ABEP
Entre os temas para estar na agenda da entidade no próximo ano, destaco o 9º Congresso de Pesquisa de Mercado Opinião e Mídia, a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, a Coalizão da Comunicação, e ANPD
– Autoridade Nacionalde Proteção de Dados.
Preparamos e lançamos o Guia de Proteção de Dados para Profissionais de Pesquisa de Mercado Opinião e Mídia. Iremos preparar alguns seminários internos aos associados
para informação e discussão dos
possíveis impactos que a Lei de Proteção terá sobre a atividade, quais caminhos e cuidados necessários para continuar fazendo pesquisas de mercado sem riscos. Os resultados
das pesquisas são apresentados de
forma agregada, portanto baixo risco, entretanto há o processo de coleta de dados dos respondentes, na
qual os consentimentos para obtenção e utilização dos dados pessoais e
dados considerados sensíveis serão
necessários.
Integramos e participamos da Coalizão da Comunicação para tentar pleitear uma das vagas da sociedade civil na ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados.
9º Congresso 2020, esta edição será toda focada em apresentações decases embasados em tecnologia para
responder as necessidades de marketing e tomadas de decisões dos nossos clientes. Alguns temas abordados serão: Inteligência Artificial, Geolocalização e Geofencing, BigData, Mobile, User Experience – UX entre outros. A grande novidade será uma competição Datathon, um patrocinador apresentará um problema de marketing e times irão trabalhar durante 30 horas para propor
uma solução.
A equipe/profissional que apresentar a melhor solução receberá um prêmio em dinheiro.