Projor terá Sérgio Lüdtke, Francisco Belda e Katia Brasil no comando até 2027

Os associados do Projor – Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo reelegeram os jornalistas Sérgio Lüdtke e Francisco Belda para os cargos de presidente e diretor de operações, respectivamente, durante o biênio de maio de 2025 a abril de 2027. Kátia Brasil foi eleita diretora editorial, assumindo o cargo exercido ao longo dos últimos quatro anos por Simone Pallone de Figueiredo.
Para o Conselho Fiscal foi eleito Paulo Talarico. Ele se junta às conselheiras Adriana Garcia e Angela Pimenta, também reeleitas para o próximo biênio. O estatuto do Projor determina que as diretorias e conselho fiscal tenham mandato bianual com a possibilidade de uma reeleição sucessiva para o mesmo cargo. Já empossados, a diretoria e o conselho fiscal foram eleitos em chapa única.
“Belda e eu agradecemos os colegas do Projor pelo voto de confiança em nosso trabalho”, diz Sérgio Lüdtke. “Além de prestar contas sobre a nossa gestão, durante a assembleia que nos reelegeu também aprovamos a formação de grupos de trabalho para cinco frentes que iremos priorizar nesta nova gestão: sustentabilidade do jornalismo, tecnologia e inteligência artificial, inclusão e diversidade, jornalismo local e desinformação.”
Veja aqui uma das participações de Sérgio Lüdtke no Café com Aner.
Segundo Francisco Belda, o trabalho do Projor reafirma o compromisso do instituto fundado por Alberto Dines e Carlos Vogt em 2002 com o fortalecimento do jornalismo no país. “Tal compromisso se traduz no Observatório da Imprensa e em programas como o Atlas da Notícia, Codesinfo e o Manual de Jornalismo Local“, diz Belda, que presidiu o Projor entre maio de 2020 e abril de 2023.
O que é o Projor?
Criado em 2002 para gerir o Observatório e expandir sua missão, através do desenvolvimento do jornalismo, o Projor ocupa-se também das questões ligadas à imprensa local. A instituição tem o mesmo espírito fundador de Alberto Dines. Ao longo da última década, um conjunto diverso e experiente de profissionais desdobram a ideia original de Dines em projetos com dois grandes objetivos: realizar a crítica permanente do jornalismo e oferecer meios para o fortalecimento do jornalismo local.
O Observatório da Imprensa nasceu seis anos antes do nascimento do Projor – Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo. Ambos foram criados e fundados por Dines, em parceria com Carlos Vogt, sob a acolhida institucional do Labjor, da Unicamp. Desde então, o Observatório tem produzido a crítica qualificada do jornalismo, indicando seus erros e acertos, suas contradições e crescentes vulnerabilidades das redações em meio à chamada revolução digital.
Enquanto isso, o Projor coordena o Atlas da Notícia, uma pesquisa que mapeia a presença de jornais no Brasil, em meio às mudanças no modelo de negócios do jornalismo que levaram ao fechamento de diversos veículos. Também estão sob a coordenação do Projor o Manual de Jornalismo Local, um guia básico destinado a interessados em temas relativos às eleições municipais; e o Codesinfo, um fundo de inovação desenvolvido em parceria com o Google, para criação e disseminação de soluções inovadoras contra a desinformação.
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