Boletim ANER – Julho 2016

Julho 2016

Digital Day, edição de 2016 foi um sucesso! Casa cheia e público atento. Foram 18 painéis, com bons palestrantes que trataram de temas ligados à indústria de revistas, apresentado soluções inovadoras.
Destacamos alguns dos temas tratados durante a manhã – como as novas tecnologias  estão mudando a comunicação, apresentam soluções e possibilitam estratégias  inovadoras para os editores. Ad Blocking, a importância de reconhecer oo digital como  uma soma ao impresso, conteúdo é tudo, como se comunica a geração Z.
No período da tarde: engajamento, audiência, desafios para o mobile, estratégias de comunicação para posicionamento das marcas e por fim, as diferentes formas de se fazer.  Vídeo em diferentes plataformas Algumas apresentações podem ser acessadas pelo site: www.aner.org.br
Em breve será disponibilizado o vídeo do evento, na íntegra.

Confira alguns momentos do Digital  day-2016

Claudia Vassallo, Jornalista, Consultora ANER e. CEO CDICOM.

Anfitrião: José Roberto Witacker, Pres. ESPM.

Ingo Ruebe, CTO, Burda Magazines.

Plateia atenta.

Pedro Silva, Presidente, IVC.

João Ciaco, Dir. FCA, Fiat Chrysler Automobiles.

Walter Longo, Presidente Grupo Abril.

Roberta Ristow, Dir Estúdio Globo.

Alexandre Maron, Dir. de Inovação Digital
Ed. Globo, Selma Souto, Dir. Publicidade Abril
E Virginia Any, Dir. Merc. Anunc. Ed. Globo.

Dado Schneider, criador Palestra Muda e autor livro “o mundo mudou… bem na minha vez.

Georges Schnyder, Dir. de Publicidade, Revista Prazeres da Mesa.

Cristiano Santos, Social Media/ Inovação Digital, Editora Globo.

Edward Pimenta , Dir Estúdio Abri.

Alexandre Maron, Dir. Inov. Digital, Ed. Globo.

Diego Oliveira, Professor ESPM.

Ricardo Gandour, Jornalista, Consultor em mídias digitais e Prof. ESPM.

Fábio Reis, VP de mídia e conteúdo, Revista Pais e Filhos.

Luiz Fernando da Silva Jr, Coord. do NIS, ESPM.

Luiz Fernando da Silva Jr, Coord. do NIS, ESPM.

Auditório lotado.

Maria Celia Furtado, Diretora Executiva, ANER.

NOTÍCIAS DA ANER

ABEMD reverte decisão que proibia ações de marketing orientadas por dados 

Associação junta-se à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas – SPC BRASIL
– e ao Serasa Experian, como amicus curiae

Em 07/07/2014, o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul ajuizou ação contra
a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas– SPC BRASIL, acusando-a de conduta abusiva na venda e informações pessoais de consumidores, sem a prévia anuência destes, por meio do site www.spcbrasil.org.br, para empresas que utilizarão tais informações em ações de marketing para prospecção de clientes. Os dados comercializados seriam dados cadastrais, como: nome completo, telefone, endereço, número de documentos de identificação, data de nascimento, nomes dos pais, e-mail, dentre outras informações pessoais.

A ação foi inicialmente julgada procedente pelo juiz, que condenou a Confederação e vinculou os efeitos da sentença também à Serasa Experian. As duas instituições apelaram, sustentando a legalidade da captação de dados públicos e sua comercialização. Nessa fase, a ABEMD uniu-se à causa, requerendo a intervenção como amicus curiae e aduzindo, tanto em petição como em memorial, que: (i) os dados cadastrais coletados pela Confederação e pelo Serasa Experian não seriam dados sensíveis; (ii) os dados coletados são em sua maioria públicos, não ofendendo tal coleta a individualidade, a identidade ou mesmo a intimidade do consumidor, titular de dados; (iii) o opt out seria a opção mais adequada a compatibilizar os princípios constitucionais da proteção a privacidade, livre iniciativa e proteção do consumidor, sendo que a a dependência excessiva de consentimento o banaliza e retira a sua efetividade; e, por fim, (iv) que o cancelamento de dados seria uma medida extremada e atentatória à livre iniciativa e à livre circulação de dados pessoais.

Em acórdão, que ainda será publicado, a 6ª Câmara Cível do TJRS entendeu pelo provimento dos recursos, sob as seguintes argumentações: (i) os dados fornecidos ao Serasa Experian e SPC são dados fornecidos pelos cidadãos ao longo da vida civil, não se tratando de informações de natureza totalmente sigilosa ou confidencial; (ii) a Lei de Cadastro Positivo não proíbe manutenção de cadastros e bancos de dados; (iii) os bancos de dados mantidos apenas com informações pessoais não se sujeita ao prévio consentimento do consumidor; (iv) as atividades desenvolvidas pelo Serasa Experian e SPC não são ilegais ou atentatórias à vida privada.

O Ministério Público ainda poderá recorrer ao STJ e STF, tendo para isso o prazo de 15 dias úteis, contados da data da publicação do acórdão.

CALENDÁRIO REUNIÕES COMISSÕES – Outubro-2016