Encontro com a Secom: revistas estão no plano de publicidade do Governo Federal

19 de maio de 2023

Rafael Soriano, presidente da Aner e Regina Bucco, diretora executiva da Associação participaram de um encontro promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) com a Secretaria de Comunicação (Secom) do Governo Federal, em Brasília, na quinta-feira, 18 de maio. Durante o encontro, o secretário Paulo Pimenta fez considerações sobre o PL 2630/2020 – conhecido como PL das Fake News e falou sobre a inclusão das revistas no plano de comunicação do governo.

Do encontro, participaram executivos e representantes dos principais publishers de jornais, rádios e emissoras de televisão. Também estiveram na reunião a diretora e representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Marlova Jovchelovitch Noleto, e a presidente-executiva do Instituto Palavra Aberta, Patricia Blanco.

“Agradecendo o convite da ANJ, foi muito importante a Aner estar presente nesse encontro com o Ministro e escutar dele que o Governo tem as revistas no seu plano de investimentos de publicidade”, afirmou Rafael Soriano.

Defesa do PL das Fake News

Em seu discurso, Paulo Pimenta defendeu a aprovação do PL 2630/2020 – conhecido como PL das Fake News –, que tramita no Congresso Nacional. O secretário defendeu o jornalismo profissional independente e da remuneração, por parte das grandes empresas digitais, pelo conteúdo jornalístico que reproduzem em suas plataformas.

“Acho que a Secom está retomando seu papel democrático de atender o jornalismo regional e projetos que olhem para as comunidades que têm uma grande diversificação pelo Brasil”, avaliou Regina Bucco.

O discurso de Paulo Pimenta também destacou a reinclusão dos jornais e revistas no plano de investimentos de publicidade do Governo Federal. Ele informou que uma das primeiras medidas de sua gestão foi reduzir os gastos com leilões digitais, que dificultavam o controle sobre onde a publicidade oficial estava sendo veiculada. O objetivo agora, segundo ele, é “promover uma comunicação que observa as questões locais, regionais e de diversidade”.

O presidente-executivo da ANJ, Marcelo Rech, também defendeu a aprovação, no Congresso, do projeto 2630/2020 e da remuneração de conteúdo jornalístico, que pode ser votada por meio de outro projeto de lei, o de número 2370/2019. Segundo ele, a melhor forma de combater a desinformação e a retórica de ódio na internet é valorizando o jornalismo profissional.

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Texto: Márcia Miranda – Simbiose Conteúdo.

*Com informações da ANJ